Epidemiologia do trauma maxilofacial: uma análise retrospectiva de 1.230 casos

Por Administrador

Edição V06N01 | Ano 2020 | Editorial Artigo Original | Páginas 47 até 53

PRIMO GUILHERME PASQUAL, ROBERTA BRITO ARGUELLO, KAROLINE WEBER DOS-SANTOS, MARÍLIA GERHARDT DE OLIVEIRA e CAITON HEITZ

Introdução: O trauma representa um considerável problema de saúde pública, devi- do ao elevado índice de morbidade, incidência e prevalência, além de representar um alto custo em assistência hospitalar. Ao estudar o tema, deve-se levar em consideração as variações geográficas, culturais e próprias da amostra a ser analisada. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento epidemiológico, dos pacientes com fraturas faciais atendidos em um hospital terciário. Métodos: Foram revisados retrospectivamente os dados dos prontuários eletrônicos de pacientes atendidos entre maio de 2013 e abril de 2018 no Hospital Cristo Redentor de Porto Alegre/RS. Resultados: Foram incluídos 1.230 pacientes, com um total de 2.241 fraturas faciais, sendo a mandíbula o sítio mais acometido (45,65%), seguida pelo complexo orbitozigomaticomaxilar (31,28%). O fator etiológico mais observado foram os acidentes automobilísticos (32,2%), e o método de tratamento utilizado com maior frequência foi a redução aberta com fixação interna (RAFI), sendo aplicada em 377 pacientes (30,65%). Conclusões: Os resultados dessa análise associados à di- vulgação contínua de dados atualizados que reflitam as realidades locais são determinantes na melhor compreensão desses eventos e na orientação de políticas de saúde públicas focadas em controle, prevenção e recuperação desses pacientes.

Traumatismos faciais, Fraturas maxilomandibulares, Epidemiologia,

Pasqual PG, Arguello RB, Dos-Santos KW, De-Oliveira MG, Heitz C. Maxillofacial trauma epidemiology: a retrospective analysis of 1230 cases. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2020 Jan-Apr;6(1):47-53.