Prevalência das fraturas mandibulares de um hospital referência terciária em trauma de São Paulo

Por Administrador

Edição V05N03 | Ano 2019 | Editorial Artigo Original | Páginas 34 até 39

Eduardo Vasquez Da Fonseca, Daniel Falbo Martins, Renato Cardoso, Manoel Roque Paraíso Santos Filho e Luciano Henrique Ferreira Lima.

Introdução: a região mandibular apresenta um elevado índice de acometimento nos traumatismos faciais, gerando prejuízos funcionais e estéticos. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi traçar o perfil dos pacientes com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, dando enfoque à sua etiologia, relação faixa etária/gênero e região anatômica acometida. Métodos: foi realizado um levantamento epidemiológico dos pacientes diagnosticados com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2019, por meio da análise de prontuários e de exames de imagem. Resultados: dos 434 pacientes com traumatismo (fratura) maxilofacial atendidos no período do estudo, 353 (81%) apresentaram fraturas mandibulares com características para inclusão no trabalho. A faixa etária variou de 2 a 78 anos, com proporção homens/mulheres de aproximadamente 8:2. As principais etiologias foram os acidentes de trânsito (36,54%), agressões (33,99%) e quedas (15,58%). As regiões anatômicas mais acometidas foram o ângulo mandibular (26,72%), corpo (24,22%) e cabeça da mandíbula (17,12%), sendo a região de processo coronoide a menos atingi- da (0,42%). Conclusões: a prevalência e as causas de fraturas mandibulares refletem o padrão de traumatismo facial de uma população, podendo auxiliar no desenvolvi- mento de medidas preventivas, principalmente em relação a melhores políticas públi- cas de trânsito e de controle da criminalidade.

Epidemiologia, Fraturas mandibulares, Traumatologia,

Fonseca EV, Martins DF, Cardoso R, Santos Filho MRP, Lima LHF. Prevalence of mandibular fractures of a tertiary hospital, reference in trauma of São Paulo. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2019 Sept-Dec;5(3):34-9.