Edição V04N03 | Ano 2018 | Editorial Artigo Original | Páginas 28 até 36
Introdução: a identificação de fatores de risco para o trauma facial pode auxiliar no delineamento de programas de prevenção de acidentes. Objetivo: avaliar o uso de capacete e álcool entre motociclistas com trauma facial no agreste e sertão do estado de Pernambuco. Métodos: realizou-se um estudo transversal com pacientes admitidos no período de abril de 2015 a abril de 2016. A amostra (n = 112) foi caracterizada quanto ao sexo, faixa etária, uso e tipo de capacete, habilitação, uso de álcool, potência e finalidade da motocicleta, ocorrência de acidente prévio, tempo de internação, local e nível de complexidade da fratura facial. O distúrbio de uso de álcool foi avaliado pelo AUDIT (Alcohol Use Disturbance Identification Test). Resultados: o trauma facial foi mais prevalente em homens (90,2%) de 20 a 29 anos (50,9%). O tipo de capacete aberto sem viseira foi o mais utilizado (40,2%), sendo a mandíbula o osso mais acometido (52,9%). O AUDIT revelou que o perfil baixo risco foi o mais prevalente (90,2%). Não foram encontradas associações estatisticamente significativas (p > 0,05). Conclusões: o perfil dos motociclistas com trauma facial é composto por indivíduos do sexo masculino, de 20 a 29 anos de idade, com capacete aberto sem viseira e fratura na mandíbula.
Silva e Farias IP, Saboia RSC, Antunes AA, Soriano EP, Laureano Filho JR, Porto GG. Use of helmet and alcohol between motorcyclists with facial trauma in Agreste and Sertão of the state of Pernambuco – Brazil. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2018 Sept-Dec;4(3):28-36. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.4.3.028-036.oar