Estudo epidemiológico de duas modalidades para tratamento de fraturas de frontal: análise retrospectiva de 46 casos

Por Administrador

Edição V03N02 | Ano 2017 | Editorial Artigo Original | Páginas 41 até 46

Bruna De Rezende Marins, Natasha Magro Érnica, Eleonor Alvaro Garbin Jr, Geraldo Luiz Griza, Ricardo Augusto Conci, Maicon Douglas Pavelski

O objetivo do presente estudo foi avaliar o tratamento das fraturas de frontal atendidas pelo Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Foram avaliados 46 prontuários de pacientes com fratura de osso frontal, tratados no período de junho de 2008 a dezembro de 2015. Desses, 86,95% dos pacientes eram do sexo masculino e 39,13% estavam na faixa etária dos 20 a 29 anos. A etiologia mais prevalente foi acidentes de trânsito (motociclísticos, automobilísticos, ciclísticos e atropelamentos), totalizando 56,52% dos casos; outros 26,08% dos casos foram devidos a agressão física. Em 74,46% dos casos, o paciente apresentou outras fraturas associadas à fratura de osso frontal, acometendo principalmente a órbita e o zigomático. O tratamento instituído foi o não cirúrgico em 71,73%. Com base nos resultados da pesquisa, é possível afirmar que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos cirúrgico e não cirúrgico, no que diz respeito às complicações. Não se contraindica nenhuma das opções terapêuticas, desde que a opção escolhida seja bem indicada, conforme o exposto no presente trabalho.

Marins BR, Érnica NM, Garbin Jr EA, Griza GL, Conci RA, Pavelski MD. Estudo epidemiológico de duas modalidades para tratamento de fraturas de frontal: análise retrospectiva de 46 casos. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2017 maio-ago;3(2):41-6. DOI: https://doi.org/10.14436/2358-2782.3.2.041-046.oar