Cirurgia ortognática bimaxilar iniciando pela mandíbula

Por Administrador

Edição V03N01 | Ano 2017 | Editorial Caso Clínico | Páginas 30 até 35

Aécio Abner Campos Pinto Júnior, Vitor José Da Fonseca, Joanna Farias Da Cunha, Luiz Felipe Cardoso Lehman, Felipe Eduardo Baires Campos, Wagner Henriques De Castro

O objetivo deste trabalho é discutir, a partir de um relato de caso, os critérios que devem ser considerados na decisão de se iniciar uma cirurgia ortognática bimaxilar pela mandíbula ou pela maxila. Relato de caso: paciente com 27 anos de idade, diagnosticada como portadora de excesso vertical de maxila, deficiência anteroposterior de mandíbula e má oclusão dentária de Classe II de Angle. Foi proposta à paciente a realização de uma cirurgia ortognática bimaxilar. Devido à insegurança na determinação da relação cêntrica da paciente, optou-se pela realização do procedimento iniciando- se pela mandíbula. O procedimento cirúrgico foi realizado com sucesso, sem intercorrências trans e/ou pós-operatórias e todas as queixas estético-funcionais da paciente foram sanadas. A cirurgia iniciando pela mandíbula vem tornando-se cada vez mais frequente entre os cirurgiões e, apesar de possuir algumas indicações específicas, não se restringe a elas, devendo encontrar-se entre as opções de estratégias operatórias do cirurgião bucomaxilofacial.

Pinto Júnior AAC, Fonseca VJ, Cunha JF, Lehman LFC, Campos FEB, Castro WH. Cirurgia ortognática bimaxilar iniciando pela mandíbula. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2017 jan-abr;3(1):30-5. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.3.1.030-035.oar