Edição V02N01 | Ano 2016 | Editorial Artigo Original | Páginas 23 até 30
Objetivo: relatar a experiência de 40 casos de tratamento aberto de fraturas do complexo zigomático-orbitário (CZO), comparando três tipos de fixação interna funcionalmente estável (FIFE) e suas variáveis pós-operatórias. Métodos: no período 20 meses, 40 pacientes consecutivos, portando exclusivamente fraturas do CZO, foram envolvidos no estudo. Entre as variáveis operatórias analisadas, destacam-se: 1) etiologia do traumatismo maxilofacial; 2) sinais e sintomas das fraturas; 3) palpabilidade dos materiais de osteossíntese; 4) sensibilidade dos materiais de osteossíntese; 5) satisfação com o procedimento cirúrgico; 6) sistema de FIFE utilizado e 7) cicatrizes desfavoráveis. Resultados: a etiologia mais frequente foram os acidentes motociclísticos (55%), seguidos de atropelamento e violência interpessoal (10%). Entre as principais complicações, destacaram-se a dor associada ao edema (40%), palpabilidade (27,5%) e sensibilidade térmica aos materiais de fixação (22,5%). Conclusão: um ponto único de fixação através de incisão intrabucal mucogengival foi o padrão esteticamente mais bem aceito pelos pacientes, com menores taxas de palpabilidade e sensibilidade dos materiais de fixação empregados.
Silva HF, Aguiar ASW, Santos DFS, Mello MJR. Fraturas do complexo zigomático-orbitário: análise de 40 casos em um hospital de emergência. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2016 jan-abr;2(1):23-30. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.2.1.023-030.oar