Desafios na reconstrução de grandes perdas ósseas mandibulares

Por Administrador

Edição V01N03 | Ano 2015 | Editorial Caso Clínico | Páginas 51 até 59

Claudio Ferreira Nóia, Rafael Ortega-lopes, Henrique Duque De Miranda Chaves Netto, Frederico Felipe A, O, Nascimento, Paulo Hemerson De Moraes, Bruno Costa Martins De Sá

A perda de uma grande parte do osso mandibular, devido à necessidade de ressecção óssea, afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Fatores como função e a estética facial são diretamente alterados, dificultando a mastigação, alimentação, deglutição e respiração. Mesmo com a melhoria contínua dos materiais e o surgimento de novas tecnologias e técnicas cirúrgicas, a reconstrução dessas grandes perdas permanece como grande desafio ao cirurgião. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi relatar três casos clínicos de pacientes submetidos à ressecção mandibular e tratados por meio de reconstrução com enxerto ósseo autógeno e proteína óssea morfogenética recombinante humana (rh-BMP-2). Dois dos casos clínicos apresentados foram tratados exclusivamente por enxerto ósseo autógeno (um removido da crista ilíaca e outro obtido da fíbula, de forma vascularizada). O terceiro caso relatado envolveu a associação de osso autógeno e rh-BMP-2. Desse modo, pode-se afirmar que a realização de enxertos ósseos favorece a qualidade de vida dos pacientes.

Nóia CF, Ortega-Lopes R, Chaves Netto HDM, Nascimento FFAO, Moraes PH, Sá BCM. Desafios na reconstrução de grandes perdas ósseas mandibulares. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2015 set-dez;1(3):51-9. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.1.3.051-059.oar