Edição V01N03 | Ano 2015 | Editorial Caso Clínico | Páginas 33 até 46
A presença de uma fratura mandibular em uma situação de atrofia óssea pode representar um desafio para o cirurgião bucomaxilofacial. Para o tratamento de tais situações, podem ser empregados meios de fixação interna, fixação externa ou mesmo imobilização maxilomandibular. Quando do emprego de miniplacas de fixação interna, é necessário que reste uma altura mínima do osso mandibular, assim possibilitando uma boa estabilização pelo material de fixação, que vai ser auxiliada pelo contato ósseo mandibular. Na presença de uma atrofia mandibular, a utilização desse método de fixação pode estar comprometida. Desse modo, uma forma adequada de estabilização, nessas situações, é a utilização de placas de titânio mais espessas, instaladas de forma única na região lateral da base mandibular. Essas placas foram utilizadas, primariamente, em casos de reconstrução mandibular. O objetivo do presente trabalho é relatar a utilização de tal material de fixação em uma série de casos de fraturas mandibulares ocorridas em sete pacientes edêntulos portadores de atrofia óssea. Todos os casos tiveram uma evolução pós-operatória adequada, sem intercorrências, e apresentam um controle pós- -operatório extenso. Pode-se concluir que as placas de reconstrução funcionaram como um adequado meio de fixação em fraturas de mandíbulas atróficas.
Como citar este artigo: Ribeiro-Junior PD, Babadopulos CNFAL, Nary Filho H, Curvêllo VP, Simioli Neto E. Tratamento de fratura de mandíbula atrófica utilizando placa de reconstrução. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2015 set-dez;1(3):33-46. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.1.3.033-046.oar