Edição V01N03 | Ano 2015 | Editorial Artigo Original | Páginas 21 até 26
Introdução: a altura óssea disponível é um dos fatores limitantes na determinação do comprimento do implante. Áreas como a região posterior da maxila, devido à expansão do seio maxilar, e a região posterior da mandíbula, devido à proximidade com o canal mandibular, muitas vezes impossibilitam a instalação de implantes longos. Sendo assim, devido a essas limitações anatômicas, implantes instalados nessas regiões das arcadas são frequentemente menores do que aqueles instalados nas regiões anteriores. Metodologia: o presente trabalho avaliou, retrospectivamente, o desempenho clínico dos implantes realizados pela equipe de cirurgia da Faculdade de Odontologia de Araraquara, com proservação superior a três anos, por meio de análise clínica e radiográfica. Resultados: foi possível observar, nos exames clínicos, a ausência de qualquer sintoma doloroso, infecção, inflamação peri-implantar ou mobilidade clínica, em quase todos os casos; ou seja, dos 24 implantes instalados, 22 preencheram os critérios de sucesso estabelecidos nessa pesquisa. Conclusão: a pesquisa revelou uma taxa de sucesso de 90% para os implantes com até 6mm de comprimento, e de 92,82% para implantes com mais de 6mm de comprimento.
Como citar este artigo: Monnazzi MS, Vieira EH, Gabrielli MAC, Gabrielli MFR, Florian F, Pereira Filho VA. Avaliação clínica e radiográfica de implantes: estudo retrospectivo. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2015 set-dez;1(3):21-6. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.1.3.021-026.oar